Analise ao 1/2 do campeonato

Com o interregno no campeonato e de forma a que os nossos simpatizantes fiquem com alguma noção do que foi realizado ate ao momento, vamos fazer uma analise do que esperávamos á partida no arranque da época e o que podemos encontrar ate este preciso momento no clube (dirigentes, técnicos, jogadores, infra-estruturas, etc).

Antes de qualquer início de época, a direcção e os restantes elementos directivos efectuam uma análise á época que terminou, as causas de possíveis objectivos não concretizados, elementos estruturais deficitários, recursos humanos disponíveis, etc.

Numa primeira analise superficial é possível constatar que derivado de um inicio de época bastante atribulado com varias indefinições relativamente ao plantel e equipa técnica os resultados alcançados não são os desejáveis.

Em primeiro lugar no que refere á constituição do plantel foram vários os atletas que saíram do clube, uns para outros clubes outros por infelicidades pessoais. Podemos rever a situação do nosso amigo Fábio, que antes do início de época teve um acidente de viação que não lhe permitiu jogar este ano a nosso lado, ou o caso do nosso amigo Nuno que só agora esta connosco também devido a um infortúnio, bem como o nosso g.redes Tiago Cardoso que também ele devido a um acidente de viação não pode oferecer o seu contributo.

Parte isto, é notório que o nosso plantel é deficitário em algumas zonas do terreno, não há opções para suprimir a ausência de um ou outro jogador, a equipa ressente-se, por vezes só o querer não é suficiente para ganhar jogos, é um grande “amigo” mas não o suficiente.

Estamos na presença de um plantel heterogéneo, embora no início todos queiramos uma equipa homogénea, mas por vezes não é possível concretizar tal desejo.

Os jogadores querem jogar, competir, viver as emoções de um confronto, lutar contra quem deseja o mesmo prémio, mas para tal é necessário estar preparado para quando surgir o momento estarmos aptos para ultrapassarmos as adversidades de um desafio, e tal só acontece treinando.

Quem não treina não esta suficientemente apto, capaz de fornecer aptidões para levar de vencido o opositor, e simplesmente é o que tem sucedido a esta equipa.

Uma equipa formada por 24 jogadores nos quais só 8/9 treinam tem imensas dificuldades em vencer, uma equipa é um conjunto, em que todos devem estar em sintonia para o mesmo objectivo, não um grupo de indivíduos que só querem ou pretendem a sua glória pessoal.

Os jogadores têm uma responsabilidade para com a instituição que representam tal como a equipa técnica, em muitas ocasiões essa mesma responsabilidade é esquecida, quem fica prejudicado? Naturalmente o clube.

Nos treinos é fácil observar que estão presentes sempre os mesmos jogadores, mas a equipa não é somente 8/9 atletas, umas das razoes para o insucesso esta encontrada, uma outra razão para os pouquíssimos pontos amealhados prende-se com as fracas arbitragens que nos têm presenteadas, e também com alguma falta de concentração, vamos a factos.

1º Jogo, fazendas do cortiço-outeiro, quando o jogo estava a terminar, ao minuto 93 o árbitro não assinala uma falta claríssima a nosso favor, o jogo prossegue e a equipa adversaria faz o golo que lhe garante a vitória, um ponto retirado á nossa equipa.

2º Jogo, outeiro-valenças, sem casos durante o desafio, derrota justa mas com o resultado muito pesado pelo que se passou ao longo do encontro.

3º Jogo, morense-outeiro, os dois primeiros golos foram obtidos de forma irregular, um claro fora de jogo no primeiro e uma entrada duríssima sobre o g.redes que o árbitro não assinalou, golos esses que condicionaram a nossa equipa, resultado ao intervalo 2-0, nada a dizer em relação aos restantes 3 golos na segunda metade.

4ºjogo, outeiro-santana, golo mal anulado nos últimos instantes da partida, quando já estávamos a festejar o golo, o assistente sem ninguém entender levantou a bandeirola, poderíamos ter amealhado 1 ponto.

5º Jogo, cabrela-outeiro, pior jogo que há memória, falta de jogadores, g.redes improvisado, mau de mais.

6º Jogo, outeiro-canaviais, falha de concentração no último momento originou o penalty que deu o empate equipa adversária.

7º Jogo, brotense-outeiro, mau jogo fora de portas, o que já é habito, há que mudar a mentalidade fora de portas.

8º Jogo, outeiro-alcaçovense, duas grandes penalidades por assinalar, um golo invalidado que mais uma vez ninguém entendeu, uma bola ao poste, outra a trave, enfim alguma falta de sorte, um resultado injusto mas com futebol de qualidade.

É um facto que em casa vendemos cara a derrota mas também é possível constatar que fora de portas a equipa amedronta-se e receia jogar.

Para breve mais desenvolvimentos e continuação da analise

A direcção, a equipa técnica e os jogadores desejam a todos um feliz natal e um 2010 cheio de coisas boas